“É nossa autoimagem que gera continuamente sentimentos e
pensamentos em nosso íntimo. Podemos nos exercitar para identificá-la. Mas ela
inclui censuras, o que faz com que esse não seja um exercício fácil, pois
resistimos a olhar aquilo que não queremos ver: o nosso lado sombrio.
No entanto, uma coisa é certa: tudo o que ignoramos sobre
nossa parte sombria cresce silenciosamente, e um dia será tão forte que não
haverá como deter sua ação. Portanto, é nossa autoimagem que dita nosso
destino.
O mestre do Budismo Tibetano Tanthang Tulku escreve, em seu
livro The Self-Image: A autoimagem não é permanente. De fato, o sentimento em
si existe, no entanto, perde totalmente o seu poder de sustentação, assim que
você perde o interesse de alimentar a autoimagem. Ou seja, nesse instante, você
poderia ter uma experiência inteiramente diferente da que você julgou possível
em um estado anterior de dor.”
Fonte: Cesar, Bel. O livro das Emoções. São Paulo: Gaia,
2004
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